Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, Katia Rodrigues reforça a necessidade de continuar perseguindo um mundo mais justo, fraterno e igualitário, aonde homens e mulheres possam viver em harmonia, em comunhão e em cooperação mútua





por Kátia Rodrigues


O 8 de março é uma data marcada pela luta das mulheres em busca de igualdade, paridade e respeito.

Ao longo de toda história, nós mulheres sempre tivemos que lutar contra a exploração capitalista, racista e preconceituosa.

Muitas de nós carregamos a responsabilidade do sustento da família, do cuidado com os idosos, dos deficientes e muitas entre nós ainda carregam o peso extra da discriminação por serem mulheres negras, quilombolas, indígenas ou por sua orientação sexual.

Por isso esta data é tão valorosa para nós mulheres. Devemos lembrar a sociedade sobre a importância da mulher dona de casa, da trabalhadora rural e dos campos, da artesã, da motorista, policial, metalúrgica, advogada, servidora pública, entre tantas outras.

Precisamos mostrar ao poder público a importância da Casa da Mulher Brasileira; de delegacias 24hs em todos os Estados; de políticas voltadas às mulheres e meninas; a política do salário igual para trabalho igual; a valorização da profissional com formação e qualificação, que permite o acesso ao mercado de trabalho e ampliação da renda; o combate massivo à violência física, moral e sexual por meio de campanhas e ações de conscientização; bem como a ratificação da Convenção 190 da OIT em nosso país. Com  o governo anterior, nós mulheres fomos a parcela da sociedade mais prejudicada. Tentaram  nos calar, mas  nós mulheres, mais uma vez, levantamos a nossa voz e fomos às ruas para dizer que a Mulher fez, faz e sempre fará a diferença na sociedade.

Hoje temos esperança! Com a renovação do novo Ministério da Mulher e a construção de novas narrativas,  já estão se desenhando importantes diálogos e debates. Por isso, como servidora pública e Diretora da Mulher da CSPB, acredito que todas nós, juntas e com muita luta, podemos vencer os obstáculos e conquistarmos a uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.





* Kátia Rodrigues é Diretora de Mulheres da CSPB




Secom/CSPB