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Guedes quer cortar outros programas sociais para bancar Renda Brasil Data de publicação: 4 Ago 2020

06/08/2020, às 08:54:29




Tidos como “ineficientes”, programas como o abono salarial, seguro-defeso para pescadores e farmácia popular estão na mira da equipe econômica de Bolsonaro.


  
Tidos como “ineficientes”, programas como o abono salarial, seguro-defeso para pescadores e farmácia popular estão na mira da equipe econômica de Bolsonaro.



O governo estuda estender o auxílio emergencial, destinado a trabalhadores informais, desempregados e beneficiários do Bolsa Família, até o fim de 2020, mas quer reduzir o valor para R$ 200 – o mesmo que o governo havia proposto no início da pandemia.

A jornalista Adriana Fernandes, do Estado de S. Paulo, ouviu fontes da equipe de Guedes sobre o assunto. Segundo a matéria, o governo quer substituir o auxílio emergencial e o Bolsa Família pelo Renda Brasil, mas não sabe se conseguirá tirar o programa do papel até o fim do ano.

A equipe econômica deseja ainda atrelar a criação de um programa social com a marca de Bolsonaro à proposta de revisão de gastos sociais considerados “ineficientes”.

Por isso, estão em risco programas como o abono salarial, seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida) e farmácia popular.

A continuidade do pagamento do auxílio emergencial ajuda a garantir apoio a Jair Bolsonaro. O presidente, em tom de campanha, tenta capitalizar medidas aprovadas pelo Congresso. No caso do auxílio emergencial, após o governo propor o valor de R$ 200, os parlamentares avisaram que não aceitavam menos de R$ 500. Vendo que ia perder, Bolsonaro passou a defender R$ 600.

Pesquisas apontam que foi Bolsonaro quem mais ganhou com o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 dado aos trabalhadores informais que perderam renda por causa da pandemia do novo coronavírus. Mesmo que tenha inicialmente se posicionado contra o benefício, para o eleitor o que fica é que o dinheiro entrou na conta, foi pago pela Caixa Econômica Federal.

O auxílio emergencial foi criado em abril, por meio de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro. A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício.




Fonte: Portal Vermelho com informações do jornal informações do Estado de São Paulo
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