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2° Seminário da Jornada Unitária debate a ameaça das privatizações à soberania nacional

25/09/2020, às 08:45:21
 
Dilma Rousseff foi detaque do evento virtual



Nesta quinta-feira (24/09) a Jornada Unitária em Defesa dos Serviços Públicos (saiba mais) realizou seu 2º Seminário Nacional com o tema “As privatizações, a desnacionalização do patrimônio e das riquezas nacionais e o papel do Estado no projeto de desenvolvimento do Brasil soberano”. O Evento virtual reuniu lideranças sindicais, sociais e políticas – destaque para a participação da ex-presidenta da República, Dilma Rousseff - com objetivo desmontar frágeis argumentos do governo Bolsonaro e de setores conservadores da política brasileira que tentam legitimar o injustificável: a privatização dos serviços públicos, das empresas públicas e das estatais, deixando o país mais vulnerável frente às recorrentes crises internacionais.


Assista:





*Ajuste o volume do áudio arrastando o mouse no canto inferior direito do vídeo acima



O evento virtual foi transmitido ao vivo no Facebook oficial da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB e da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST, entidades apoiadoras e integrantes do movimento nacional.


Temas em destaque


Na oportunidade os participantes denunciaram a agenda de desmonte do Estado, das instituições e do arcabouço de leis consagrado na Constituição de 1988, perseguindo um modelo político/econômico que coloca o país de “joelhos” aos interesses do setor financeiro e seus protagonistas no mercado. Tal agenda, denunciaram, destrói a capacidade do Estado brasileiro de concretizar o bem-estar social e ampliar soberania nacional, objetivos maiores do texto constitucional.

Na contramão do mundo – Foi denunciado no Seminário que pelo mundo afora e ao contrário do que se diz no Brasil, das 10 maiores empresas do mundo, 6 são estatais e estão estabelecidas em países que ocupam papel de destaque na economia mundial como China, Estados Unidos e Japão. Em torno de 1.400 serviços foram estatizados recentemente no mundo afora, com destaque para setores estratégicos como saneamento, energia, bancos e telecomunicações; uma agenda absolutamente distinta da praticada no nosso país.

Histórico da agenda privatista e conjuntura política - A presidenta Dilma rememorou as sucessivas tentativas de privatização das grandes estatais e alertou para estratégias “escusas’ que visam à continuidade da agenda de privatizações e a desconstrução do setor público na prestação de serviços e no controle de “tudo aquilo que é estratégico para o desenvolvimento nacional”. As grandes estatais da área produtiva, durante governos com perfil neoliberal, alertou, “tiveram seus recursos sucateados, com objetivo não confesso de impactar na qualidade da prestação destes serviços e legitimar discursos favoráveis à privatização. Uma ação deliberada com a meta dilapidar o patrimônio público e entregar as riquezas nacionais a interesses privados inconfessáveis”, denunciou.

Discurso do ódio - A estratégia de mobilização que cresceu com o advento das redes sociais,  denunciaram os debatedores, fere princípios democráticos e guarda semelhanças históricas com a ascensão de governos autoritários mundo afora. A experiência, invariavelmente, resultou em tragédias humanitárias, econômicas e sociais; alertaram.

“Reforma” Administrativa – Os inscritos apontaram os riscos de eliminar direitos e garantias que permitem o exercício pleno das atividades inerentes aos trabalhadores do setor público. A PEC 32/2020, disseram, acena para a fragilização dos serviços públicos, retirando a estabilidade profissional necessária para a continuidade da prestação de serviços independentemente das instabilidades políticas; bem como expõe profissionais que ingressaram na carreira por meio de concurso público, os submetendo a uma série de sanções por parte dos governantes de ocasião (saiba mais). Tal circunstância, avaliam, resultará em prejuízos na qualidade dos serviços ofertados e dificulta denúncias de desvios e improbidades na administração pública.

Apoio das Centrais Sindicais – O presidente da Central única dos Trabalhadores – CUT, Sérgio Nobre, anunciou o apoio do Fórum das Centrais Sindicais à agenda conduzida pela Jornada Unitária em Defesa dos Serviços Públicos, bem como apoio às campanhas institucionais, fortalecendo o capital político e a capilaridade do movimento nacional.




Secom/CSPB com Imprensa NCST
 
 
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